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"Dr. Emanuel Veras"

Rinoplastia
27.09.2021
Dr. Emanuel Veras
Rinoplastia é a cirurgia plástica destinada a corrigir os defeitos externos do nariz, buscando harmonizar a forma e o tamanho do mesmo aos demais elementos da face, realçando os traços do rosto e aumentando a autoestima dos pacientes. O procedimento também corrige deformidades e defeitos nasais, assimetrias congênitas, traumáticas ou adquiridas durante a vida. Trata-se de um dos procedimentos cirúrgicos estéticos mais procurados nos consultórios médicos. Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), a rinoplastia é uma das 5 cirurgias plásticas mais comuns no Brasil. Ela é indicada tanto para a correção de imperfeições estéticas como para o tratamento de desvios funcionais, ajudando os pacientes a respirar melhor. O nariz é um dos atributos mais proeminentes e notáveis de toda a face e exerce um efeito importante na aparência geral. Além disso, exerce uma função crítica ao permitir a passagem do ar controlando a sua umidade, temperatura e pureza antes de atingir os pulmões. A cirurgia estética nasal tem repercussão funcional e o contrário pode também acontecer. Por isso, é praticamente impossível uma rinoplastia sem uma abordagem funcional integrada. A indicação para rinoplastia parte geralmente de insatisfação do indivíduo com a aparência externa de seu nariz, a qual na maioria das vezes está associada a problemas na função nasal. O paciente deve estar ciente se no seu caso existirem fatores limitantes a um certo resultado. Esses fatores são constitucionais das pessoas e muitas vezes dificultam ou impedem que se alcance algumas metas, como: afilamento nasal (em especial da ponta), quando a pele em questão é muito espessa; correção completa da laterorrinia (nariz torto), em casos onde há assimetria (diferença entre as duas metades da face) muito acentuada, entre outras. A rinoplastia pode ser feita de duas maneiras: por via aberta ou fechada. A escolha pela forma como se dará o acesso à área tratada - qual será o tipo de incisão - varia de acordo com o(s) tipo(s) de técnica(s) empregadas e as características individuais de cada paciente. Só assim o especialista poderá reduzir, aumentar, alinhar ou reconstruir a estrutura nasal. A rinoplastia estruturada visa alcançar resultados mais consistentes e duradouros a longo prazo tanto do ponto de vista estético como funcional. Desenvolvida nos EUA na década de 1990, busca corrigir as deformidades e queixas estéticas do paciente através da colocação de enxertos estruturados de cartilagem (septo nasal, orelha ou cartilagem costal), buscando reforçar a infraestrutura e o alicerce do nariz para que, dessa forma, além de melhorar a respiração nasal, previna deformidades estéticas futuras decorrentes da fibrose, cicatrização e do envelhecimento natural de cada indivíduo.

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Septoplastia
09.04.2024
Dr. Emanuel Veras
Septoplastia O septo nasal é uma estrutura composta por cartilagem e por osso a qual separa as duas fossas nasais. Quando essa estrutura não se encontra centralizada, as fossas nasais ficam estreitas e apresentam resistência à passagem do ar. O septo pode desviar para um ou para os dois lados do nariz, assumindo, inclusive, um formato similar a um S. A principal causa de desvio do septo é o trauma nasal, incluindo os pequenos traumas ocorridos durante a infância, os quais, muitas vezes, nem são percebidos. Pacientes que têm desvio de septo costumam ter alguns sintomas, sendo os mais comuns: dificuldades, para respirar, dor de cabeça, dor no rosto, em especial, próximo ao nariz, sangramento nasal recorrente, ronco, apneia do sono, cansaço fora do comum, dificuldade em sentir cheiro e sabor e nariz entupido de forma constante. A principal complicação gerada pelo desvio de septo nasal é a dificuldade de respirar pelo nariz, porém a congestão nasal não é um sintoma exclusivo do desvio de septo, é por isso que outras doenças podem ser confundidas com essa condição, como rinite e sinusite, por exemplo. Entretanto, cada uma dessas doenças tem um tratamento específico. Enquanto as rinites são tratadas clinicamente, o desvio de septo pode requerer cirurgia: a septoplastia. A septoplastia é o procedimento realizado, para corrigir o desvio de septo nasal. Segundo a Associação Americana de Otorrinolaringologia, 80% da população apresenta algum grau de desvio de septo. A cirurgia geralmente é realizada com anestesia geral, e os pacientes ficam internados por um dia, dependendo da evolução pós-operatória. A região abordada é extremamente complexa, com artérias e com veias que irrigam as fossas nasais e os seios paranasais. Além disso, situa-se bem próxima às órbitas e às meninges e possui muitas variações anatômicas. Trata-se de uma cirurgia exploradora, ou seja, é impossível prever exatamente quais alterações serão encontradas, portanto, muitas decisões podem e devem ser tomadas durante a cirurgia. Os pacientes podem ou não necessitar de tampão nasal no pós-operatório. Caso o paciente apresente obstrução nasal, deve procurar o seu otorrinolaringologista para avaliação e possíveis tratamentos. Dr. Emanuel Veras CRM/PB 13022 Otorrinolaringologia

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Disfonia
09.04.2024
Dr. Emanuel Veras
Disfonia O termo disfonia é utilizado, para descrever qualquer alteração da qualidade vocal, frequência e intensidade, sendo um esforço vocal que prejudica a comunicação e a qualidade de vida do indivíduo. Apesar de vulgarmente apelidada de rouquidão, a verdade é que essa alteração é apenas uma das que completam o quadro. São alterações da voz produzidas por algum problema no trato vocal, que compreende estruturas desde as cordas vocais até a cavidade oral. As cordas vocais estão situadas na laringe, um órgão localizado no pescoço. A disfonia pode afetar pacientes de ambos os sexos e de diversas faixas etárias, de modo que quase um terço da população será afetada por esse problema em algum momento da vida. A corrente de ar proveniente do pulmão é responsável pela vibração das cordas vocais, que dará origem à voz, quanto mais móveis forem as cordas vocais, melhor é a voz, qualquer alteração desse órgão que interfira nessa vibração, causando, por exemplo, um enrijecimento, modifica a qualidade da voz, deixando-a áspera, soprosa ou rouca. Em um quadro de disfonia, o paciente pode apresentar esforço, para emitir a voz, cansaço ao falar, dificuldade em manter a voz, rouquidão, pouca resistência ao falar e perda da eficiência vocal. Podem ser classificadas, etiologicamente, em duas categorias: orgânica e funcional. As orgânicas são aquelas causadas por alterações estruturais (tumores, inflamação das cordas vocais e malformações da laringe), por alterações neurológicas (como paralisia das cordas vocais, doença de Parkinson e esclerose lateral amiotrófica) ou por outros aspectos não relacionados ao uso da voz, tal como o refluxo gastroesofágico/laringofaríngeo. Quando não existe nenhuma causa estrutural ou neurológica, estamos perante uma disfonia não-orgânica, denominada de disfonia funcional. Nesse caso, pode ser decorrente de uso inadequado/abusivo da voz, de inadaptações vocais e de alterações psicogênicas. O tratamento depende da causa. Nos casos em que a rouquidão é funcional, é tratada com recurso à terapia da fala (fonoterapia), na qual se aprende a utilizar a voz de uma forma mais adequada às necessidades, reduzindo os esforços e os danos à laringe. No caso de lesões mais complexas, como nódulos, pólipos ou suspeitas de malignidade, é necessário recorrer à cirurgia. Contudo, em qualquer um dos casos, as medidas de higiene vocal são fundamentais à prevenção e à cura da disfonia, são elas: evitar o uso vocal intenso e prolongado, reduzir o esforço vocal (tossir, pigarrear, gritar ou sussurrar), falar pausadamente e articular bem as palavras, descansar a voz, evitar usar a voz em contextos de infeção respiratória ou de crises de alergia, não fumar e evitar frequentar ambientes de fumo, reduzir a ingestão de álcool, de café, de chá e de bebidas com gás, evitar ambientes com pó, com cheiros intensos e com ar condicionado, bem como mudanças bruscas de temperatura. Ainda, é importante manter uma alimentação saudável e boa hidratação, ou seja, ter um estilo de vida saudável. Se você está com algum desses sintomas, procure um OTORRINOLARINGOLOGISTA. Dr. Emanuel Veras CRM 13022 Otorrinolaringologia

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