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As novas tecnologias vêm permitindo tratamentos cada vez mais eficientes, seguros e menos invasivos. Essas técnicas são conhecidas por serem minimamente invasivas, pois promovem uma menor agressão ao organismo, propiciando maior conforto pós-operatório e recuperação mais rápida.
O laser endovenoso (LEV) e radiofrequência (RF), cauterizam a veia safena em seu leito, sem cortes e sem a necessidade de extraí-la. Através de uma punção na veia, guiada por ultrassom, a fibra (cateter) é introduzida dentro da veia, sendo gradualmente tracionada à medida que libera calor. A energia liberada na ponteira da fibra, de forma contínua e uniforme, realiza a destruição da camada mais interna da parede venosa, promovendo o colapso da veia (fechamento) e absorvendo, gradativamente, os tecidos remanescentes pelo corpo.
Essa técnica é utilizada, principalmente, nas veias safenas magnas e parvas, safenas acessórias e perfurantes. Nos países desenvolvidos, a termoablação, seja por laser ou radiofrequência, é a primeira opção de tratamento para varizes com insuficiência da safena magna, uma vez que o procedimento é menos invasivo e tão eficiente quanto a cirurgia convencional. Essa técnica promove uma recuperação pós-operatória mais rápida e menos dolorosa, diminuindo as chances de aparecerem hematomas, inchaço e sintomas decorrentes de lesão do nervo.
Após tratar as veias safenas pela ablação térmica, as varizes são extraídas com minúsculos cortes que não exigem pontos e que deixam mínima ou nenhuma cicatriz residual, dependendo do tipo de pele do paciente. Além disso, são realizadas no mesmo ato, sessões de escleroterapia (aplicações) nas microvarizes e telangectasias (vasinhos), o que promove um resultado estético superior comparado aos pacientes que não são submetidos a escleroterapia no momento da cirurgia.
O período de repouso depende da quantidade de varizes a serem retiradas, mas de qualquer forma, os pacientes são liberados para caminhar após oito a dez horas da cirurgia, recebendo alta precoce, são reavaliados no quinto dia pós-cirurgia e liberados aos poucos para as atividades habituais.
Em suma, o tratamento por termoablação transforma uma cirurgia agressiva, seguida de um pós-operatório mais prolongado, em uma intervenção bem mais simples, propiciando ao paciente menos dor após o procedimento, além de um rápido retorno a sua rotina. O tratamento promove o restabelecimento da saúde vascular das pernas e, sem sombra de dúvidas, promove melhorias na autoestima, devido ao resultado estético.